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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

OS LIVROS APÓCRIFOS


São livros acrescentados ao Cânone Sagrado das Escrituras Sagradas pela Igreja Católica, com fins político-religiosos, em 8 de Abril de 1546, no Concílio de Trento (1545-1563). Trata-se de livros não inspirados.
Os livros apócrifos que foram acrescentados ao Antigo Testamento são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, I e II Macabeus. Uma simples análise comprova que estes livros são contraditórios e heréticos.
1. O livro de Tobias
Há diversas incoerências neste livro que mostram que ele não é inspirado: a cegueira esquisita, 2:10-18; a estranha história de um demônio ciumento, 3:7-8; a errônea doutrina de que esmolas livram do pecado e da morte, 4:10-12, quando a própria Bíblia diz que não podemos ser salvos através das obras; Leia Ef 2:8-10, Is 41-24 e Tt 3:3-5.
O livro refere-se ainda a um anjo mentiroso, 5:5, 18-21, fala de outro anjo que ensina a feitiçaria, 6:1-9; mostra um anjo ensinando que dá esmolas livram do pecado e da morte, 8:1-3; 12:6-10.
2. O livro de II Macabeus
II Macabeus 12:41-46 fala sobre a coleta para orar pelos mortos; 14:34-46 exalta o suicídio e em 15:38-39 o escritor pede desculpas pelos próprios erros.
Como poderia ser um livro inspirado se eles contém erros e foram escritos em grego, uma vez que o Antigo Testamento está em hebraico? Isso comprova que estes livros foram escritos após a formação do Antigo Testamento. Judite, por exemplo, reporta-se à Babilônia de 626 a 668 a.C.
Neste momento não se tem notícia da propagação dos gregos.
O salmo 20 da Bíblia Católica é o 21 na nossa. Essa diferença muda a sequência dos demais capítulos.
Os próprios Pais da Igreja Católica como Agostinho e Jerônimo, “considerados santos”, eram contrários a estes Livros. Como poderiam ter sido incluídos então à Bíblia?