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sábado, 12 de fevereiro de 2011

A VERDADE BÍBLICA SOBRE O ESPIRITISMO (Parte 01)


O Espiritismo está ligado à origem da humanidade. O movimento moderno, porém, propagou-se a partir de30 de Abril de 1856, na França, com Hippolyte Léon Denizard Rivail 1804 - 1869. Ele ficou popularmente conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec, porque acreditava ser a encarnação de um poeta celta com esse nome. Analise: Como o espiritismo poderia ser de Deus, se o maior propagador condenou-o no final de sua vida?
Hippolyte Léon Denizard Rivail escreveu posteriormente o Evangelho segundo o Espiritismo, o Livro dos Médiuns, o Céu e o inferno e Gênesis. Antes de sua morte, porém, tentou escrever alertando de sua discordância ao próprio Evangelho segundo o Espiritismo.
As americanas Magie e Katie Fox deram início definitivo ao Espiritismo moderno em Hydesville no Estado de Nova Iorque em 1848. Morreram alcoolizadas
SOBRE A MEDIUNIDADE E A FEITIÇARIA
1 - Deus condena a prática da mediunidade e a feitiçaria - Ex 22:18; Lv 19:31; 20:6; 27; I Sm 28:3; 28:6-7; I Cr 10:13; II Cr 33:6; Is 8:19-20; At 13:6-12; 19:19; Gl 5:19-21.
2 - Deus abomina a cartomancia, a necromancia, as práticas de adivinhação e a para-normalidade, Dt 18:9-12.
3 - A Bíblia diz que é impossível haver comunicação entre vivos e mortos, Ec 9:4-5; II Sm 12:22-23; Lc 16:19-31.
4 - Os guias, orixás e exus são demônios disfarçados em pessoas que já morreram. Satanás pode se passar de anjo de luz para tentar enganar-nos, II Cor 11:13-15.

ESCLARECENDO ALGUMAS PASSAGENS BÍBLICAS

    Os espíritas usam passagens bíblicas para fundamentar a mediunidade, mesmo com tantos textos que a condenam.
1 – João, o Batista, e Elias
Os espíritas dizem que João, o Batista, foi a reencarnação de Elias, baseado em Mt 11:10-14. Esta passagem está relacionada à profecia de Ml 4:5 e seu cumprimento. A reencarnação é inaceitável neste caso, porque os próprios judeus não criam nela e sim na ressureição. João, o Batista, disse que não era Elias, Jo 1:21. Quando Jesus mencionou João como o Elias que havia de vir, queria dizer apenas que o ministério profético de João era semelhante ao de Elias em caráter de poder. A revelação a Zacarias deixa isso bem claro, Lc 1:17.
2A Transfiguração
Os espíritas dizem que ali se deu uma sessão ao ar livre e que evidencia a reencarnação de Elias e João, o Batista, Mt 17:1-13. Esta última afirmativa carece de fundamentos, como já foi analisado.
No próprio texto Jesus explica a vinda de Elias. Seus descípulos compreenderam que se referia a João, o Batista. Como Elias teria voltado se ele não morreu, II Rs 2:11?
A finalidade do acontecimento foi mostrar que Jesus é o Messias: Moisés representa a Lei, Elias, os Profetas, e Jesus é o seu cumprimento definitivo. Além do mais, João Batista tinha acabado de ser morto. Significa que se a reencarnação fosse verdade, a aparição deveria ter sido de João Batista, já que ele seria a última encarnação de Elias!
3 – O Novo Nascimento
Os espíritas afirmam que o novo nascimento, referido por Jesus como exigência para se ver o Reino de Deus, tem haver com a reencarnação. Esta afirmação não é verdadeira, pois nesta mesma passagem Jesus deixa claro que não se trata de nascimento físico, mas sim espiritual, Jo 3:1-12; Hb 9:27.
4 – O Pitonisa de Endor
Para muitos espíritas o ocorrido de I Sm 28, quando Saul tenta se comunicar com Samuel,  já morto, através da médium de Endor, é uma evidência da possibilidade de se comunicar com quem já morreu. Colocam que Samuel realmente apareceu. Todavia, uma simples análise do texto mostra o contrário.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

OS LIVROS APÓCRIFOS


São livros acrescentados ao Cânone Sagrado das Escrituras Sagradas pela Igreja Católica, com fins político-religiosos, em 8 de Abril de 1546, no Concílio de Trento (1545-1563). Trata-se de livros não inspirados.
Os livros apócrifos que foram acrescentados ao Antigo Testamento são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, I e II Macabeus. Uma simples análise comprova que estes livros são contraditórios e heréticos.
1. O livro de Tobias
Há diversas incoerências neste livro que mostram que ele não é inspirado: a cegueira esquisita, 2:10-18; a estranha história de um demônio ciumento, 3:7-8; a errônea doutrina de que esmolas livram do pecado e da morte, 4:10-12, quando a própria Bíblia diz que não podemos ser salvos através das obras; Leia Ef 2:8-10, Is 41-24 e Tt 3:3-5.
O livro refere-se ainda a um anjo mentiroso, 5:5, 18-21, fala de outro anjo que ensina a feitiçaria, 6:1-9; mostra um anjo ensinando que dá esmolas livram do pecado e da morte, 8:1-3; 12:6-10.
2. O livro de II Macabeus
II Macabeus 12:41-46 fala sobre a coleta para orar pelos mortos; 14:34-46 exalta o suicídio e em 15:38-39 o escritor pede desculpas pelos próprios erros.
Como poderia ser um livro inspirado se eles contém erros e foram escritos em grego, uma vez que o Antigo Testamento está em hebraico? Isso comprova que estes livros foram escritos após a formação do Antigo Testamento. Judite, por exemplo, reporta-se à Babilônia de 626 a 668 a.C.
Neste momento não se tem notícia da propagação dos gregos.
O salmo 20 da Bíblia Católica é o 21 na nossa. Essa diferença muda a sequência dos demais capítulos.
Os próprios Pais da Igreja Católica como Agostinho e Jerônimo, “considerados santos”, eram contrários a estes Livros. Como poderiam ter sido incluídos então à Bíblia?